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sábado, 24 de novembro de 2012

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domingo, 18 de novembro de 2012

NOSSOS POLÍTICOS PODRES.

SERA QUE TEM ALGUM ADJETIVO PARA CLASSIFICAR NOSSOS POLÍTICOS  ACHO QUE NÃO!, EU DIRIA NOJO, SÓ ISTO!












POLÍTICOS BRASILEIROS (AMOSTRA GRÁTIS)

FAZENDO UMA MINIRRETROSPECTIVA DOS NOSSOS POLÍTICOS  FICO PENSANDO, QUE ESPÉCIE DE POVO NOS SAMOS? 









LEONEL BRIZOLA




quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ANISTIA, DITADURA , DEMOCRACIA, QUAL A SEMELHANÇA?.

FALE A VERDADE, SEJA HONESTO, ONDE ESTARIA NOSSA PRESIDENTE OU PRESIDENTA DA REPUBLICA HOJE SE FOSSE PRESA?, ESTARIA SENDO EXPULSA DO PAIS COMO PRISIONEIRA POLITICA?, TERIA RECEBIDO ALTAS INDENIZAÇÕES POR TER PARTICIPADO DE UMA GUERRA CIVIL, SIDO PRESA TRÊS VEZES?.

GENTE, VERDADE EU TROCARIA ESTAS LEIS IDIOTAS QUE ESTES POLÍTICOS ANDAM FAZENDO POR AI COMO, ESTATUTO DO ADOLESCENTE, DIRIGIR EMBRIAGADO, MARIA DA PENHA, ETC..., POR UMA COISA SÓ!, CUMPRIMENTOS DAS LEIS COM TOLERÂNCIA ZERO, TEVE CONDIÇÕES DE COMETER UM CRIME QUE SABE QUE É ERRADO, VAI TER QUE PAGAR, SENDO DE MENOR OU NÃO, RICO OU POBRE, BRANCO,PRETO AZUL,AMARELO, PODEROSO OU NÃO, TRABALHADOR OU VAGABUNDO, RIGORES DA LEI PARA TODOS SEM JEITINHO BRASILEIRO, MAS ENQUANTO ISTO NÃO ACONTECEM, COLOCAM LEIS PARA TAPAR OS BURACOS DAS LEIS NÃO CUMPRIDAS, COMO POR EXEMPLO A DO INSS, PARA QUE PERITOS SE SAMOS ASSISTIDOS POR MÉDICOS, AI ELES FALAM, MAS O MEDICO PODE FRAUDAR O LAUDO, HORA É MAIS FÁCIL E VANTAJOSO PARA ELES PUNIR TODOS OS CONTRIBUINTES DO QUE COLOCAR OS MÉDICOS FRAUDADORES NA CADEIA!
FALA-SE DE CRIMES HEDIONDOS DA ÉPOCA DA DITADURA, COMO SE NÃO EXISTISSEM MAIS NENHUMA TORTURA NO BRASIL, COMO NÃO EXISTISSEM ABUSOS DE PODER, AUTORIDADE, MORTES, SUMIÇOS,ETC... , A DIFERENÇA AGORA É QUE ESTAMOS NUMA "DEMOCRACIA", AS COISAS QUE ACONTECEM SÃO CASOS ISOLADOS E ANTES NÃO ERA O GOVERNO!, HORA VAMOS PARAR DE TAPAR O SOL COM A PENEIRA, AINDA ESTAMOS NUMA GUERRA CIVIL E OS GENERAIS NÃO SÃO DOS EXÉRCITOS E SIM DO POVO E MUITOS DELES FORAM ANISTIADOS E O POVO PARECE ANESTESIADO!
O POVO PEDIU, LUTOU, CONSEGUIU ASSINATURAS E FOI APROVADO, MAS SERA QUE ESTA CERTO, FOI DO JEITO QUE O POVO QUERIA, BOM SÓ NOS RESTA AGORA TENTAR ACOMPANHAR PARA VER, FAZER NOSSA PARTE, PRINCIPALMENTE NESTES CANDIDATOS QUE NÃO PODEM SE ELEGER, MAS PODE INDICAR OUTRA PESSOA, ISTO SEM FALAR NOS CRIMINOSOS DO CRIME ORGANIZADO QUE INDICAM SEU SOLDADOS!
EXISTIU UMA ÉPOCA NO BRASIL QUE MUITOS NÃO SE CONFORMAVAM COM O GOVERNO E FORAM ASA ARMAS, ISTO NÃO É NOSSO CASO, POIS A MAIOR ARMA QUE TEMOS É NOSSO VOTO, NOSSA UNIÃO PARA TIRAR DO PODER AQUELE QUE NÃO ESTÃO CORRESPONDENDO AO NOSSO VOTO DE CONFIANÇA QUE DEMOS A ELES, MAS  ESTES REVOLTOSOS, MUITOS DELES HOJE SÃO DO PODER, E AO INVÉS DE USAR O PODER PARA AJUDAR O POVO PARECE QUERER SE VINGAR, OLHA ESTA TAL DE FICHA LIMPA DEVERIA VALER PARA TODA ÁREA DA VIDA DA PESSOA, NÃO SÓ CORRUPÇÃO  POIS TEMOS VISTO PESSOAS CONDENADAS SE CANDIDATANDO E AINDA TENDO APOIO DE GRANDES ESCALÕES DA POLITICA, MAS O QUE ESPERAR SE NOSSOS POLÍTICOS TEM HISTÓRICOS CRIMINOSOS!

O PODER DO TRAFICO DE INFLUENCIAS NAS NOSSAS VIDAS.

ESTE FOI OUTRO QUE VEIO A PUBLICO, COM CERTEZA TEM MUITA SUJEIRA DEBAIXO DO TAPETE, MAS SERA QUE VAI DAR EM ALGUMA COISA?, MESMO QUE DE, O ESTRAGO É MUITO GRANDE, ESTE CRIME SIM DEVERIA SER CONSIDERADO HEDIONDO  COMO O SEQUESTRO, ESTUPRO, ETC... , IMAGINE O ESTRAGO QUE ESTE CRIME CAUSA NUMA SOCIEDADE, JÁ PARARAM PARA SABER?, SEUS DIREITOS SENDO VIOLADOS POR SAFADOS QUE USARAM O PODER QUE O POVO LHE DEU CONTRA O POVO!, SAIBAM QUE EM VÁRIOS SEGUIMENTOS DOS FUNCIONARISMO PUBLICO EXISTEM ESTE TIPO DE  SALAFRÁRIOS QUE USAM O PODER DO POVO PARA PREJUDICAR O PROXIMO  QUEM VAI PUNIR ELES, POIS ESTÃO CUMPRINDO ORDENS, E DIGA-SE DE PASSAGEM COM O MAIOR PRAZER, POIS ESTÃO SERVINDO AO PODER!.
ESTE É UM DOS CASOS QUE VEIO A PUBLICO, ESTÃO DIZENDO QUE VAI DAR CADEIA PARA OS ACUSADOS, EU PESSOALMENTE ESTOU DUVIDANDO DISTO TUDO, CONTUDO MESMO QUE SEJAM RESPONSABILIZADOS PELO CRIME, NÃO SEREMOS RESSARCIDOS DOS ENORMES PREJUÍZOS QUE COM CERTEZA TIVEMOS COM ESTAS COMPRAS DE VOTOS DOS PARLAMENTARES E QUANTOS DELES EXISTIRAM PELA FRENTE?, AO LONGO DOS ANOS SABEMOS QUE MUITAS LEIS DO INTERESSE DO GOVERNO E CONTRA O POVO FORAM APROVADOS NO PARLAMENTO, MUITAS MUDANÇAS FORAM FEITAS PREJUDICANDO O POVO, E AI, QUEM VAI REPARAR OS DANOS CAUSADOS?.
DENUNCIE O TRAFICO DE INFLUENCIA, PESSOALMENTE ACHO QUE NÃO VAI DAR EM NADA, MAS SE NOS UNIRMOS E LUTARMOS CONTRA ISTO, PELO MENOS SABERÃO QUE ESTAMOS INSATISFEITO!
QUANDO O CRIME É COMETIDO POR UM TRABALHADOR A PENA É DURA E ELE NÃO TEM COMO SE DEFENDER, MAS QUANDO É CONTRA UM "PODEROSO" AI MUITAS VEZES NEM FICAMOS SABENDO, SÓ QUANDO BRIGAM PELA PARTILHA!
ELES COMETEM ESTES CRIME SEM QUE O POVO SAIBA BEM OS MALES QUE ELES CAUSAM, SE SOUBESSE  SABERIAM QUE SÃO ELES QUE TIRAM NOSSOS DIREITOS E CRIAM AQUELES PEQUENOS CRIMINOSOS QUE SÃO MORTOS PELA POLICIA NOS MORROS E NAS FAVELAS!
VOCÊ CIDADÃO COMUM, NÃO DA PARA SABER SE A COISA É SERIA OU NÃO, QUANDO ENTRA COM UM PROCESSO NA JUSTIÇA, ESPERA QUE ELA SEJA FEITA, MAS EXISTE O TAL TRAFICO DE INFLUENCIA, SE FOR CONTRA ALGUM ÓRGÃO DO GOVERNO, JÁ ENTRA SABENDO QUE VAI SER DIFÍCIL, AS PROPIÁS LEIS DÃO MAS PRAZOS PARA ELES, NUMA CLARA DEMONSTRAÇÃO DE PODER DE INFLUENCIA, QUANDO É CONTRA UMA FIRMA GRANDE O DINHEIRO PODE CORRER SOLTO DEPENDENDO DA CAUSA!
FACÇÕES CRIMINOSAS INFILTRADAS NO GOVERNO E COM PODERES DE LIDERES, FAZEM O TRAFICO DE INFLUENCIA LIVREMENTE, ALGUNS POR MOTIVOS DESCONHECIDO PELA SOCIEDADE SÃO DESCOBERTOS, EU NA MINHA HUMILDE OPINIÃO ACHO QUE É BRIGA DE QUADRILHA, MAS COMO NÃO SE PODE PROVAR NADA, VAMOS CRIANDO FALSOS HERÓIS!
EM TODOS SEGUIMENTOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA, EXISTE ESTE TAL DE TRAFICO DE INFLUENCIA, É INCRÍVEL  DISCRIMINATÓRIO  CRIME, MAS COMO TODAS AS LEIS, NÃO HA PUNIÇÃO E O CRIME ORGANIZADO E ATÉ OS DESORGANIZADOS, GANHAM COM ISTO, SÓ QUEM PERDE É O POVO TRABALHADOR!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PERITOS, CAEM FORA DO INSS.


ESTES PICARETAS DEVERIAM FICAR CALADOS, MAS NÃO VEM A PUBLICO MANIFESTAR-SE CONTRA OS VERDADEIROS DONOS DO INSS, SÃO TERCEIRIZADOS COMO DIZ NA NOTA MAIS ABAIXO, TODOS NÓS SABEMOS QUE ESTAS FIRMAS ATENDEM DE OLHOS FECHADOS AOS INTERESSES DE QUEM LHE PAGA, NÃO IMPORTANDO A QUEM PREJUDICAR!, SE UM SEGURADO TEM PROBLEMA NA UNHA QUE IMPEÇA ELA DE EXECUTAR O SEU SERVIÇO, ELA TEM DE SE TRATAR, FOI PARA ISTO QUE FOI CRIADO A SEGURIDADE SOCIAL E SE ELA ESTA FALIDA É POR CONTA DOS DESVIOS DE VERBAS QUE OS BANDIDOS QUE ADMINISTRARAM ELA AOS LONGOS DOS ANOS FIZERAM, QUEM DEVERIA PAGAR POR ISTO, DEVERIAM SER ELES E NÃO QUEM PAGOU FIELMENTE SUAS CONTRIBUIÇÕES MENSALMENTE, ESTES CARAS PERDEM UMA GRANDE OPORTUNIDADE DE FICAREM CALADOS, ALIAS OS PERITOS CALADOS E FORA DO INSS DEVEM SER ÓTIMOS PROfiCIONAIS!, CAEM FORA CAMBADAS DE SANGUE-SUGAS!    

PARA A PRESIDENTE DILMA LER: AUXÍLIO DOENÇA SEM PERÍCIA - COMO GANHAR DINHEIRO COM MICOSE E FALIR O INSS.


Como o INSS pretende viabilizar um modelo de concessão automática de benefício sem perícia que não tenha nenhum tipo de controle?

Sem mudança na lei, os peritos estão impedidos legalmente de fazer qualquer tipo de processo de auditoria.

Do jeito que o INSS está divulgando esse novo modelo parece que basta levar um atestado ao INSS que tudo se resolve e nada poderia ser tão mentiroso.

A Presidenta Dilma está sabendo que se o projeto do presidente do INSS for aprovado da forma em que está, uma pessoa poderá se afastar do trabalho por 60 dias devido a uma MICOSE de UNHA? Sem controle médico, o céu é o limite.

A Presidenta Dilma está sabendo que da forma que está sendo divulgado esse modelo, as agências serão invadidas por hordas de segurados portando atestados de "60 dias" e ao descobrirem que não se enquadram nas regras de concessão automática haverá uma explosão de violência contra os colegas administrativos?

A Presidenta Dilma está sabendo que uma vez aberto o precedente a nossa querida Justiça Federal terá todas as desculpas para "ampliar o direito social" e permitir que qualquer segurado "tenha o mesmo direito"?

São questões muito sérias e em minha opinião estão sendo levados a "toque de caixa" de forma absolutamente irresponsável, o que nos leva a suspeita de que por trás da pressa existe a presunção de ganhos secundários políticos pessoais, que não necessariamente possam representar o interesse do núcleo duro do governo, mas que podem deixar danos irreparáveis para a União e o País.

A CARA DE PAU DESTES PERITOS, QUE DEVERIAM SER EXTINTOS!


CARTA DA PERÍCIA MÉDICA

Assine aqui: http://www.petitiononline.com/carper01/

Os peritos médicos do INSS de todo o Brasil vêm à vossa presença expor projeto de melhoria no atendimento pericial do INSS que possa vir a ser incorporado como meta de governo de qualquer presidente eleito, já que é projeto de Estado.

O presidente Lula teve o mérito de por fim à terceirização de perícias médicas a partir de fevereiro/2006, tendo, ele próprio, se referido à decisão como um dos maiores acertos de seu primeiro mandato. Seguiu-se período de mudança de paradigma com o custo inestimável de duas mortes de peritos (em 2006 e em 2007) e um estado de incompreensão e hostilidade que perdura até hoje, mas, apesar dos pesares, o resultado final foi significativamente importante para o Estado e para a Cidadania.

A sociedade evolui, e a atividade médico-pericial previdenciária necessita, urgentemente, de ajustes para prosseguir funcionando em consonância com a moderna administração pública e com a satisfação dos clientes da previdência (que não são só os que a ela recorrem para benefícios não programados). Tais ajustes não têm sido feitos e oportunidades como a Lei 11.890 de 24 de dezembro de 2008 foram perdidas.

Perícia médica é atividade médico-legal exclusiva do Estado e, por estar voltada para a justiça e equidade no julgamento dos direitos previdenciários, se distingue das demais atividades médicas, cujos objetivos são sempre estabelecer vínculo terapêutico e o melhor interesse do paciente. Não é por outra razão que apenas a perícia médica e a atividade de pesquisa em seres humanos dispõem de capítulos próprios no Código de Ética Médica.

Propomos que a perícia médica, a exemplo de outras atividades de Estado, como a procuradoria autárquica e a fiscalização previdenciária, seja lotada em órgão externo e independente do INSS. A transposição da procuradoria para a AGU e da fiscalização para a super-receita trouxe ganhos notáveis em produtividade e em qualidade dos serviços, portanto estas experiências nacionais positivas podem ser aproveitadas para o setor pericial. Muitos advogados questionam a isenção do perito sob alegação de que o mesmo é empregado e recebe de uma das partes, o INSS. A opinião pública, e principalmente os segurados, argumentam desconfiados, que a remuneração variável dos médicos peritos está subordinada à redução de filas e não à avaliação justa e isenta de seus direitos. Peritos não podem estar sob suspeição!

Defendemos que todo e qualquer ato médico-legal seja realizado por profissionais desvinculados do órgão demandante. Para começar, as perícias médicas previdenciárias seriam atribuição dos mesmos peritos da Lei 10.876/04 (regulamentação da carreira de perito médico previdenciário) cujo vínculo passaria ser com novo órgão federal ligado ao Ministério da Justiça, AGU ou outro. Este mesmo órgão público, exclusivamente médico-pericial, albergaria também as perícias de servidores (SIASS) recentemente profissionalizada pelo MPOG (e já funcionando, indevidamente, dentro do INSS), as perícias judiciais demandadas por juízes federais e as perícias criminais que, ainda hoje, tantos anos após o fim da ditadura, mantém vínculos com as polícias civis. A propósito, as perícias judiciais são, na percepção dos juízes, o principal gargalo no andamento das ações judiciais.

O que se quer é que as perícias médicas sejam qualificadas, os julgamentos periciais melhor fundamentados e isentos, os peritos e a administração pública mais valorizados.

Este passo precisa ser dado; não podemos permanecer vulneráveis aos que, na administração pública, minimizam a importância ética, social e legal do ato pericial e confundem nosso papel de agentes públicos julgadores com instrumentos executores de metas clientelistas ou aplicadores de interpretações draconianas das leis.

Modelo médico-legal autônomo foi implantado na Europa em 2001, inicialmente em Portugal, com tanto sucesso que se tornou diretriz continental, estando funcionando no leste europeu e na Suécia. Também a Austrália adotou a idéia que reduz custos, evita perícias repetitivas que retardam a eficácia da justiça. Reivindicamos que os peritos sejam remunerados por subsídios para que não pairem dúvidas sobre seu papel judicante e que tenham jornada diária de 6 horas, compatibilizando o cargo e a função com as reais necessidades da profissão médica, sempre em constante transformação.

domingo, 11 de novembro de 2012

O PODER DO CRIME ORGANIZADO NAS NOSSAS VIDAS!

ASSISTAM ESTES VIDEOS E VEJAM COMO ATUAM O CRIME ORGANIZADO NAS NOSSAS VIDAS, O PORQUE O TRABALHADOR E SEGURADO DO INSS NÃO TEM VEZ 











sábado, 10 de novembro de 2012

VIGILANTE- PROFISSÃO OU ESCRAVIDÃO?

PARA SER UM VIGILANTE TEM DE TER FICHA LIMPA NÃO SÓ NA POLITICA, MAS EM TODAS AS ÁREAS, SAMOS INVESTIGADOS EM TUDO, SAMOS HOMENS HONRADOS, ESTES QUE COMETEM CRIMES ESTÃO COMETENDO PELA PRIMEIRA VEZ, POIS TEM DE APRESENTAR ATESTADOS DE BONS ANTECEDENTES  DEVERÍAMOS SER MAIS VALORIZADOS, MAS SAMOS TRATADOS COMO MERAS PEÇAS DE REPOSIÇÃO, NÃO TEMOS RESPEITOS NEM DOS NOSSOS SINDICATOS, QUE SÃO USADOS COMO TRAMPOLIM POLÍTICOS E NÃO FAZEM NADA POR NÓS, ESTOU DOENTE DA COLUNA E A MAIS DE DOIS ANOS NÃO RECEBO NEM DA FIRMA, NEM DO INSS, ME USARAM E AGORA AINDA ME CHAMAM DE MENTIROSO, POIS OS PERITOS DIZEM QUE ESTOU EM CONDIÇÕES DE LABORAR, JÁ VI MUITA GENTE QUE TEVE PROBLEMAS MENORES SE APOSENTAREM E UM VIGILANTE QUE TEM DE FICAR EM PÉ, TEM SUA COLUNA PREJUDICADA, NÃO TEM COMO SE TRATAR, POIS NEM DINHEIRO DA PASSAGEM TEM, QUE DIRAR PARA FAZER UM TRATAMENTO E CREIAM A JUSTIÇA APOIA TUDO ISTO!
NÃO GANHAMOS NEM PERICULOSIDADE, A MAIOR HOMENAGEM QUE UM VIGILANTE DEVERIA TER É DIGNIDADE, MAS NEM ISTO TEMOS, POIS O SALÁRIOS DE FOME QUE NÓS PAGAM, NOS OBRIGAM A FAZER EXTRAS, QUE AS VEZES SÃO HUMILHAÇÕES, POIS PRESTAMOS SERVIÇOS A FUNCIONÁRIOS  DAS EMPRESAS QUE A NOSSA PRESTA SERVIÇOS E QUE GANHAM BEM MAIS QUE A GENTE, COMO SE O SERVIÇO DELES FOSSEM MAIS IMPORTANTES QUE O NOSSO, NOSSA HONESTIDADE VEM DO NOSSO CARÁTER E NÃO DOS NOSSOS SALÁRIOS DEGRADANTES!
SAMOS PREPARADOS PARA COMBATER OS BANDIDOS, TEMOS DE FICAR VIGILANTE, POIS UM VACILO E PODE CUSTAR A NOSSAS VIDA, MAS NÃO SAMOS RECONHECIDO POR NINGUÉM, GANHAMOS POUCOS, NÃO TEMOS RESPEITO DE NINGUÉM E MESMO ASSIM ESTAMOS ALI PARA GUARDAR O QUE NÃO É NOSSO E SALVAR VIDAS, SE FICAMOS DOENTES, NÃO TEMOS A QUEM RECORRER, PASSAMOS FOME E MISÉRIA  POIS NINGUÉM QUER SABER DE POBRE.
SAMOS OBRIGADOS A ENFRENTAR OS BANDIDOS COMO ELES VIEREM, ME DESCULPEM NOSSOS COLABORADORES POLICIAIS, MAS A DIFERENÇA DE NÓS PARA ELES É GRANDE, POIS ELES VÃO ATRAÍ DOS BANDIDOS O QUE NÃO É FÁCIL TAMBÉM, MAS NÓS FICAMOS ESPERANDO POR ELES QUE AS VEZES FICAM ANOS SEM VIR E QUANDO VEM ESTAMOS RELAXADOS DEVIDO A ROTINA E A MESMICE DE TODOS OS DIAS.
SAMOS TREINADOS, PARA QUE SITUAÇÕES COMO ESTA NÃO ACONTEÇA, MAS A TAL DA ROTINA FAZ COM QUE COMETAMOS PEQUENOS DESCUIDOS QUE SÃO O QUE OS BANDIDOS QUEREM PARA OBTER SUCESSO, VEJA COMO O VIGILANTE ARRISCA A VIDA, MESMO DEPOIS DE RENDIDO, SÃO HOMENS HONESTOS, MAS COMETEU UM ERRO E O MEDO DE SER PUNIDO POR ISTO FAZ COM QUE ELE COMETA UM ERRO MAIOR AINDA E COLOQUE SUA VIDA EM RISCO ACHANDO QUE ALGUÉM VAI LIGAR PARA A VIDA DELE OU ALIVIAR PELO SEU ERRO, CLARO QUE NÃO, ESTE POBRE COITADO DEVE ESTAR PAGANDO ATÉ HOJE PELO SEU ERRO, MAS NESTA ELE SAIU VIVO, SAIU AINDA GANHANDO!
PARA OS QUE ACHAM QUE É FÁCIL ARRISCAR A VIDA PARA PROTEGER BENS QUE É DOS OUTROS E QUE GANHAM MIXARIAS, ENQUANTO EMPRESÁRIOS FICAM RICOS A SUAS CUSTAS, AQUI VAI O QUE UM VIGILANTE GANHA E PODE TER CERTEZA O QUE O EMPRESARIO GANHA É MUITO, MAS MUITO MAIS!
ESTOU POSTANDO ISTO PARA QUE VEJAM QUE NÃO É BRINCADEIRA, HÁ MORTES, AQUI SÃO BANDIDOS, MAS PODERIAM SER MUITO BEM POLICIAIS OU VIGILANTES, A BRIGA É DE VERDADE, VIGILANTE ENFRENTA OS MESMOS TIPOS DE BANDIDOS.

PROFISÃO VIGILANTE PATRIMONIAL.


ESTES CARAS NÃO ESTÃO PARA BRINCADEIRAS E QUE ENTRAR NA PROFISSÃO PENSANDO EM GANHAR DINHEIRO FÁCIL, TARAM UMA GRANDE SURPRESA.
TEM IDIOTAS QUE SE INFILTRAM NO MEIO DOS VIGILANTES E ISTO É UM PERIGO A MAIS PARA OS VIGILANTES QUE DEVEM SEMPRE ESTA ATENTO.
COCHILOU O CACHIMBO CAI, NESTA OS VIGILANTES AINDA DERAM SORTE DOS BANDIDOS OS DEIXAREM VIVOS.
QUEM ESTA DE FORA E OUVE FALAR, NÃO SABE DA REALIDADE, NÃO SÃO BANDIDOS DE BRINCADEIRA E SE MORRER, NÃO VOLTA TUDO PARA GRAVAR DEPOIS, SÃO FATOS REAIS E BANDIDOS TREINADOS.
TENTATIVA DE ASSALTO, MORTE DE UM DOS ASSALTANTES.
A ROTINA DE TRABALHO DIA A DIA, LEVA O PROFISSIONAL A RELAXAR E ISTO, FAZ COM QUE ELE PERCA A PROPRIA VIDA.
NESTA O VIGILANTE É MORTO.
NESTA O VIGILANTE MATA O BANDIDO.
ASSALTO A VIGILANTES DE CARRO FORTE.

TRABALHADORES BRASILEIROS


SE REPARAREM BEM NOTARAM QUE ESTA LEI É PARA PROTEGER BANDIDOS QUE ROUBAM DINHEIRO DO TRABALHADOR, COMO SE NÃO BASTASSEM OS RENDIMENTOS FRAUDULENTOS QUE APLICAM NOS NOSSOS DINHEIRO QUE ESTÃO NAS MÃOS DELES, AINDA QUANDO O TRABALHADOR É MANDADO EMBORA POR JUSTA CAUSA, PRENDEM O DINHEIRO QUE NÃO PERTENCE A ELES, POR CASTIGO, HORA QUEM ESTA COMETENDO O CRIME SÃO ELES, O DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA!
EU NÃO SEI O QUE VOCÊS CHAMAM DE SALARIO ESCRAVO, MAS PARA MIM, SE UM TRABALHADOR TRABALHA O MÊS TODO E SEU SALARIO, NÃO DA PARA ATENDER SUAS NECESSIDADES BÁSICAS, INCLUSIVE DE LAZER, ESTE É UM SALARIO ESCRAVO PARA MIM, ENTÃO A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NÃO EXISTE NO BRASIL AINDA!
A ADEPOL FALA SOBRE A SEGURANÇA PUBLICA NO CONGRESSO, REPAREM NA PLATEIA O INTERESSE PELOS DIREITOS HUMANOS!
SEGURANÇA BANCARIA.
INSEGURANÇA DO TRABALHADOR PORTUÁRIO.
ROTINA DO TRABALHADOR PORTUÁRIO.

ATÉ MEDO DE TRABALHAR O TRABALHADOR ENFRENTA, MAS MESMO ASSIM VAI, AS VEZES TEM DE PARAR POR ALGUNS DIAS, MAS NUNCA DESISTE!

MUSICA EM HOMENAGEM AO TRABALHADOR(SEU JORGE)
TRABALHADOR BRASILEIRO

NUM PAIS ONDE SÓ SE MOSTRA O QUE É BONITO, ESQUECEM DA LUTA DO TRABALHADOR PARA CHEGAR AO SEU LOCAL DE TRABALHO, AINDA CHAMAM OS BRASILEIROS DE VAGABUNDOS!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

HISTORIA DA COMUNICAÇÃO.

HISTORIA DO RADIO.
A EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
HISTORIA DA TELEVISÃO/RADIO JORNALISMO- PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3
NOVELAS BRASILEIRAS CONQUISTAM O EXTERIOR.
HISTORIA DAS NOVELAS EM 50 ANOS DE TV BRASIL
PRAÇA DA ALEGRIA(ANOS 60)
CENAS DE NOVELAS ANTIGAS
EFEITOS SONOROS DE RADIONOVELAS
OS TRAPALHÕES
RADIO NOVELA -  PREÇOS DA INFLUENCIA
PRECONCEITO É TEMA DA RADIO NOVELA, JUSTIÇA EM CENA.

TV DIGITAL

O PODER DA MIDIA.


ARTIGOS CIENTÍFICOS - DOUTRINAS E JURISPRUDÊNCIAS

14 - O impacto da mídia na construção dos valores sociais
                                                                                                         
ANA BEATRIZ MANHAS VIEIRA[1] - Advogada



RESUMO
Analisa a Sociedade da Informação, abordando o impacto social sofrido pela disseminação da informação pelos novos meios tecnológicos.             
Examina a mídia como difusor de preconceito, racismo e xenofobia, dando enfoque ao papel exercido pelo Estado enquanto guardião dos direitos fundamentais previstos constitucionalmente e sua correspondente crise de autoridade legislativa a reclamar urgentes medidas para sua efetivação no socorro jurisdicional e social.
ABSTRACT

It analyses the Information Society, addressing the social impact resulting from the dissemination of information by the new technological means.
It examines the media as a disseminator of prejudice, racism and xenophobia, focusing on the role of the State while guardian of the fundamental rights established in the Constitution and its respective crisis of legislative authority, which requires urgent measures for the effectiveness of its assistance in the social and judicial spheres.
Palavras-chave: Sociedade da Informação; tecnologia; informação; mídia; preconceito; racismo; xenofobia; crise legislativa.


Key words: Information Society; technology; information; media; prejudice; racism; xenophobia; legislative crisis.

Introdução

Qual o poder da mídia?

Colocada assim, em toda sua brutalidade, a pergunta pode receber uma resposta igualmente brutal: a mídia é capaz de qualquer coisa. Ela provoca comportamentos, influencia atitudes, cria ideologias.

Numa era em que a sociedade vive a velocidade dos bits e bytes, em que o acesso à informação, teoricamente, está à disposição de todos[2], não há como se desvincular subjetivamente: a mídia “faz a cabeça”.

Notadamente, esse poder da mídia não é percebido no cotidiano das pessoas, aliás, contrariamente, “a centralidade das mídias está disfarçada, em parte, pela predominância daquela expressão segura de si e bem definida, ‘sociedade da informação’ ou de maneira ainda mais grandiosa, ‘era da informação’.” [3]

O termo Sociedade da Informação envolve uma série de debates controversos. Não há um consenso em torno do assunto entre numerosos conceitos elaborados. O mais próximo que se pretenderia chegar seria definir a Sociedade da Informação como uma etapa singular do desenvolvimento humano em que o conjunto da sociedade, formado por cidadãos, empresas e o próprio Estado, pôde alcançar, através dos meios eletrônicos, o viés de comunicação que permite a todos, indistintamente, ter acesso a todo e qualquer tipo de informação instantaneamente e de qualquer lugar, armazenando conhecimento e redistribuindo-o em escala geométrica.

Para o Professor Doutor Paulo Hamilton Siqueira Júnior “Sociedade da Informação é um estágio de desenvolvimento social caracterizado pela capacidade de seus membros (cidadãos, empresas e administração pública) de obter e compartilhar qualquer informação, instantaneamente, de qualquer lugar e da maneira mais adequada”. [4]   

A informação isoladamente não representa grande importância no universo da comunicação. Volatiliza-se rapidamente dada sua quantidade e fugacidade. Canalizada e organizada, entretanto, transforma-se em conhecimento, que na atualidade se tornou fator de superação de desigualdades, de inserção dos excluídos e de distribuição de riquezas, o que significa, em última análise, que informação é poder. [5]

O homem, animal inteligente, criou armas e utensílios indispensáveis à sua sobrevivência. Sendo um ser social, encontrou na comunicação sua melhor arma. Conforme as civilizações se espalhavam ocupando áreas cada vez mais dispersas geograficamente, a comunicação a longa distancia se tornava cada vez mais uma necessidade e um desafio.

Desde o advento do telégrafo, inaugurou o desenvolvimento da comunicação por meio de sinais elétricos, dando origem aos sistemas que conhecemos atualmente.

Agora, com as novas tecnologias conquistadas, esmerou-se ao máximo, sofisticou de tal modo a forma de se comunicar, que o homem vê completamente transformados seus hábitos e costumesEm pouco tempo, a grande teia mundial modificou comportamentos, inovou a maneira de praticar o comércio, gerou uma nova cultura, redefiniu conceitos clássicos, e, acima de tudo, desenhou uma nova sociedade na qual o papel do Estado assume outra característica e imposição.

Inexorável em seu processo, a nova Sociedade do Conhecimento surgida com o fenômeno da globalização, encontra-se em processo de rápida expansão.
Frente à dinâmica e à velocidade com que se expande, a sociedade contemporânea está inserida num processo de mudanças em que as novas tecnologias são as principais responsáveis, identificando-se um novo paradigma em formação de uma sociedade que se baseia num bem precioso, chamado informação.

Dentro deste novo paradigma, a organização das sociedades se assenta num modo de desenvolvimento social e econômico, onde a informação, como meio de produção de conhecimento, tem como pressuposto a produção de riqueza e a contribuição para o bem estar e qualidade de vida das pessoas.

Eis a nova fronteira daquela que talvez seja a maior conquista humana, fruto de sua insaciável curiosidade: ter o poder da informação.


Seção I – Informação e poder

Desde sempre, a informação obtida por qualquer veículo comunicativo propiciou ao homem a tomada de decisões primordiais em todos os campos, que de algum modo lhe trouxesse vantagens na consecução de seus objetivos e, em última análise, lhe ensejasse o controle do poder. [6]

É nesse sentido que Cláudio Weber Abramo fala sobre informação e poder [7]
Informação é poder, e poder se disputa. Muitos movimentos da história definiram-se porque uma potência detinha mais informação do que outra sobre algum aspecto que fazia diferença. O mesmo ocorre dentro de cada sociedade, podendo-se mapear a distribuição do poder em termos do controle da informação. O poder político se exerce pelo uso da informação, as empresas dominantes no mercado controlam mais informação do que as competidoras e os ricos são ricos também porque são mais informados sobre quase tudo do que os pobres.
Eis o conceito maior e mais importante da informação: poder dispor do conhecimento antecipadamente, instantânea e simultaneamente e, acima de tudo, com precisão.

Em tempos remotos, a informação que vinha através de mensageiros a cavalo, de trem, agora está à disposição, instantaneamente, no escritório, em casa, nos celulares, bastando para isso alguns “clicks”.

Num rápido escorço histórico, constata-se que o homem, mesmo com todo o progresso conquistado em termos tecnológicos, continua o mesmo, sequioso pela manipulação do que mais lhe interessa: o poder. E, evidentemente, pela sua manutenção.

Porque se a informação monopolizada conquistada no passado a ferro e fogo lhe garantia o exercício do poder, sua disseminação pelos veículos tecnológicos hoje disponíveis não lhe dá essa garantia, exceto que a manipule.

O desenvolvimento da Internet e das tecnologias digitais suscitaram uma quantidade relativamente grande de estudos e abordagens especializadas que proclamam o advento de uma nova ordem comunicacional. Diante desta nova postura, é possível constatar a existência de duas vertentes diametralmente opostas que correm paralelamente ao desenvolvimento de nossa sociedade contemporânea. De um lado, é possível enxergar uma sociedade mais igualitária, mais livre e com pleno exercício do direito de expressão individual, já que o acesso à informação se tornou muito mais patente na vida dos cidadãos. Aqui se estabeleceria, como primado, o ideal da democracia informacional. No outro lado, entretanto, o desenvolvimento dessas tecnologias representa a base dos novos embates entre conflitos sociais e profundas desigualdades no acesso às oportunidades e à melhoria da qualidade de vida.
A crise informacional, ou pelo menos o grande desafio como se apresenta, instala-se precisamente diante destas duas vertentes.

O que se observou com o advento dos meios de comunicação tecnológicos foi a criação de um processo concebido filosoficamente para que os horizontes culturais pudessem ser capitalizados por todos, indistintamente, na medida em que todos os países têm como consenso a imperiosidade da inclusão digital, o correspondente à erradicação do analfabetismo.


Seção II – Mídia e valores sociais

As mídias produzem conteúdos que permitem comercializar experiências comunicativas que, embora unidirecionais, mostram-se na realidade totalmente opostas, conduzindo a dois tipos de públicos: os integrados à rede, ou seja, aqueles que possuem capacidade de apreender e compreender os benefícios informacionais disponibizados pelos veículos, fruto de seu melhor grau de assimilação cultural, em contraponto àqueles que permanecem presos aos meios de tecnologia obsoletos, por simplesmente desconhecerem ou ignorarem o alcance e importância dos conteúdos divulgados. 

Compreendendo-se que as duas características fundamentais da mídia são a sua unidirecionalidade e a produção padronizada de conteúdos, o que se verificou, na realidade, frente à profunda heterogeneidade cultural humana, foi a presença de distorções na compreensão dos conteúdos divulgados.

Neste contexto verificam-se grandes e perigosas distorções, como já são sentidas. A aparente distribuição do poder oferecida pelos meios de comunicação modernos é consenso, mas suscita toda uma gama de conflitos e expõe uma série de lacunas e demandas jurídicas. Cria-se de fato um espaço onde os limites físicos, territoriais, culturais e a soberania de cada Estado nacional não obstaculizam mais as atividades humanas. A suposta transparência que o sistema operacional oferece ao usuário não permite que este avalie a amplitude de suas ações: o acesso à internet permite que rotinas locais sejam distribuídas e disponibilizadas globalmente em tempo real. 

Seja como for, as relações sociais, assim como a educação e o entretenimento estão submetidos a um processo de migração que já se percebe como uma nova ordem social. Essa nova ordem se expressa numa sociedade digital que é ao mesmo tempo campo de desenvolvimento econômico e centro das comunicações.

Existem perigos visíveis neste processo. Esta sociedade poderá ser responsável por grandes diferenças sociais tendo em vista seu grau de exigência.

Informações supridas de modo irresponsável, por que não dizer de modo doloso, são fonte de discriminações e intolerâncias inaceitáveis, como é possível assistir, ler e “acessar” diariamente através dos inúmeros meios de comunicação em massa.

À mídia cabe papel exponencial neste processo, enquanto meio e fonte supridora dos veículos disponíveis.

A mídia pode ser entendida como o conjunto de instituições que utiliza tecnologias específicas para realizar a comunicação humana, o que significa que a mídia é um intermediário tecnológico para que a comunicação se realize.

Nesse sentido, pode-se afirmar que a mídia é capaz de influenciar, das formas mais diversificadas, a vida cotidiana e a atuação política dos indivíduos – a maneira como agem, sentem, desejam, lembram, convivem e resistem.
É o que prega Nilza Iraci e Maria Sanematsu:[8]

Como principal espaço de construção simbólica, a mídia chega a ter uma relevância social e um poder de influência sem precedentes, chegando inclusive a determinar uma nova forma de exclusão social que afeta diferentes segmentos sociais como negros, mulheres, indígenas, através ou da veiculação de imagens estereotipadas, folclorizadas, como também deturpadas em seus conteúdos, ou da sua invisibilização.
Sem dúvida as mídias têm seu efeito sobre comportamentos e idéias, não tanto porque cada exposição isolada seja poderosa, mas, principalmente, pelo seu caráter repetitivo.

Há situações, entretanto, em que a mídia se abstém, deixando de tratar assuntos relevantes e polêmicos, para que caiam no esquecimento das pessoas. Mais, uma vez, manipula-se a informação econômica e politicamente para o caminho mais interessante.

Muito bem colocada são as palavras de Bernardo Ajzenberg:[9], ombudsman do jornal Folha de São Paulo:

A discriminação racial continua como tema tabu, sob disfarce de há muito desmascarado, da suposta democracia racial. E não configuraria exagero afirmar que o seja justamente pelo grau de explosividade que carrega. Com raríssimas exceções, o racismo e suas mazelas não freqüentam as pautas diárias, estão alijados de qualquer iniciativa regular e permanente”.

Se perguntarmos se as mídias nos fazem valorizar os bens materiais mais do que valorizaríamos sem elas, se as atraentes modelos que promovem aparelhos de ginástica nos induzem a querer ser mais magros ou mais musculosos, se o noticiário recheado de crimes, tiroteio e sangue, nos tornam mais agressivos ou se perseguições policiais com veículos velozes nos incitam a correr mais, a resposta certamente seria positiva, já que produz um efeito hipnótico e subliminar.

As indústrias que fazem circular imagens e sons gostam de lembrar que elas não amarram as pessoas aos seus tentáculos. São as pessoas que se regalam com suas escolhas. Para onde quer que olhemos alguém nos oferece uma lista, um rol, um cardápio, um guia. As mídias não são apenas representações, são também promessas. As pessoas voltam querendo mais, hipnotizadas e dependentes, não apenas induzidas a comprar, mas, sobretudo, em crer em tudo o que ouvem e vêem.

Nunca tantos comunicaram tanto, em tantas telas, através de tantos canais, absorvendo tantas horas da atenção a respeito de comunicação. Em todas as suas partes, as mídias estão saturadas de resenhas, perfis, comentários, fofocas, trivialidades e notícias sobre modelos e celebridades, estrelas que sobem e descem, modas em alta ou em baixa, tendências e novidades.

Vivemos sob o império de imagens e sons comandados pelas mídias.
           
Nenhum espaço de comunicação escapa de estímulos sedutores e apelos consumistas – o que não se restringe apenas à televisão, rádio, imprensa, publicidade, cinema, música e internet, mas também à outdoors, telefones celulares, palmtops, DVDs, jogos eletrônicos, telões digitais, dentre outros. Não há como fugir do convívio com os meios de difusão. Eles envolvem o ser humano em um modo de existência que se alimenta de fluxos feéricos e trilhas sonoras abundantes, veiculados numa velocidade imensurável.

A aceleração tecnológica fomenta a pressa e a ansiedade por experiências e sensações.

A migração digital transpôs fronteiras, interconectando os sujeitos à nova realidade da comunicação: o ciberespaço. Dentro desse novo espaço, pensamentos, experiências humanas, ideologias, radicalismos, são compartilhados na rede por inúmeros usuários. As dificuldades que se impõem nesse processo migratório não são apenas de ordem econômica, onde as pressões liberais da privatização tornam o uso das redes tecnológicas mais caras e, portanto, menos universais do que a televisão. Os produtos telemáticos introduzem uma ruptura entre meios de difusão de massa (como a televisão) e meios individualizados (como a Internet). Além disso, a separação entre usuários profissionais e usuários com experiência de espectador passivo pode não garantir o acesso de uma massa crítica de usuários à nova oferta convergente.

Paradoxo da comunicação ancestral como concebida tradicionalmente, o uso das novas tecnologias está transformando rapidamente grande parte da humanidade urbana em criaturas isoladas na contra mão do crescimento populacional.

A sociedade moderna vive amontoada em metrópoles em meio a milhões de pessoas, e, paradoxalmente, a comunicação direta e o convívio social com outras pessoas é cada vez menor.

Some-se a isto o crescimento mundial dos níveis de violência urbana, advindo certamente da nova cultura midiática, a cultura que coloca à disposição de todos, os mais diversos meios de informação e exposição, sem que seja necessário sair de casa. Isso porque, é possível comprar com apenas um “click”, contactar desconhecidos, “acessar” sites e até mesmo trabalhar sem que para isso seja necessário sair às ruas.

Não poderia haver melhor ambientação para o crescimento desmesurado desta tendência. [10]

Verifica-se, então, um campo fértil e inesgotável de informações de todos os matizes e tendências ao alcance de todas as pessoas, de todas as idades e de todos os extratos sociais, massas susceptíveis à persuasão provocada pelos apelos provenientes deste meio.

O efeito é polarizador, hipnótico. Prova disto é que é impossível sustentar um diálogo com alguém sem competir sua atenção com uma televisão ligada por perto. Normalmente quem ganha este jogo é a TV. A menos que alguém dotado de melhor senso a desligue. Somente assim. 

Efeito similar ocorre com os usuários da internet, que embora não estejam expostos à mesma passividade a que estão sujeitos os espectadores de TV, igualmente são bombardeados por publicidades e propostas das quais não necessariamente tivessem interesse ao entrar no sistema.

Em comum, podemos dizer que TV e internet, diferentemente do jornal, por exemplo, que encontra especificidade no seu leitor acabam se constituindo em vícios que se auto alimentam na fúria incontrolável por novidades sem fim.

O usuário da internet a mais disto tem a possibilidade de interagir com o sistema. Sensibilizado com uma eventual propaganda, por exemplo, veiculada por um “site” de relacionamento descoberto ao acaso e que desperte sua simpatia e que enfatize uma dada discriminação racial, seus aportes, contribuições e proposições pessoais disseminam-se no éter, propagando ilícita e delituosamente matéria odiosa que se espalha geometricamente na dimensão do infoespaço global.

Conclusão
Dessa forma, ao mesmo tempo, que a rede mundial de computadores é uma fonte indispensável de acesso ao conhecimento, democratização da informação, alternativa para as relações interpessoais e atualização dos acontecimentos diários na política, economia, cultura, ciência e tecnologia, é também campo para manifestações de posicionamentos racistas e discriminatórios, contra, negros e negras, indígenas e judeus, fazendo recrudescer neste ambiente o que a legislação penosamente parecia haver erradicado, ou quase.
O paradoxo do acesso à informação e da intransigência de convivência com a diversidade étnico-racial é uma agenda que inspira a participação de ativistas sociais comprometidos com a luta anti-racista e aqueles que aspiram a um mundo mais justo e inclusivo.
No Brasil, temos casos de intolerância étnico-racial expressa na internet através de blogs, sites e páginas de relacionamento, contrários às políticas de ações afirmativas para negros e a valorização da cultura judaica. Num visível desrespeito à liberdade de expressão, sites que incentivam o fortalecimento desses segmentos são alvo de hackers e recebem ameaças, quando não extraídos do ar.
Todo esse quadro demonstra que a sociedade contemporânea convive com uma nova forma de criminalidade, que a exemplo de outras, ofende bens jurídicos de caráter difuso, a reclamar o estabelecimento de um sistema dentro do Direito Constitucional para enfrentar a questão.
Constata-se a vigilância da sociedade civil visando à agilidade do Estado em articular os organismos federais para responder afirmativamente a essas criminalidades, as quais geram jurisprudências e fomentam uma discussão latente na sociedade.
O presente trabalho apresenta como desafio iminente a garantia dos direitos fundamentais de cada cidadão e cidadã e grupo étnico-racial, fazendo com que as vantagens das novas tecnologias de informação e comunicação sejam também aproveitadas na criação de redes educacionais e de sensibilização contra o preconceito, racismo, e xenofobia, para que estejamos irmanados num universo realmente sem fronteiras.